
Se a ida se fez num autocarro da organização que partiu do
Aeroporto de Lisboa, com duas das equipas em competição, o regresso estava
previsto da mesma forma. Mas ontem de manhã acordei com a minha colega Ana que
preferia estar mais umas horas em Leiria e ver o castelo da cidade (há tanto
tempo que era para lá ter ido) e regressar mais tardiamente a Lisboa, por
comboio, a partir da cidade de Pombal (foi o dia sem carros, fiz o meu papel).
A visita ao castelo foi mais demorada que o previsto, o almoço em Pombal mais
longe do que era esperado, mas sem antes comprar o bilhete para o comboio, que
dali sairia 2 horas a seguir.

E no meio de tudo isto deu para a conversa, para a
negociação de garrafas de água (gratuitas e cedidas pela CP) noutro comboio que
entretanto parara noutra linha, a observação de como o comboio despeja os
líquidos recebidos nas casas-de-banho das carruagens, para alimentar formigas e
até para ver um comboio de carga cheio de tronco de madeira cortadinha às
postas, que seguiu a caminhoa da zona onde lavrava o fogo. Irónico hein?
O que ficou obviamente em causa foram os conteúdos no
Atleta-Digital, as fotografias da competição e as poucas horas até ao sono
chegar. É óbvio que não são lamentos, são factos que dão emoção à vida.
E porquê o paralelismo com Eindhoven e com o parágrafo
inicial deste texto!? Lembremos o que se passou na Holanda no ano passado, mas
em vez de fogo, foi frio...
Mesmo que tenha sido a última TCCE de Juniores em Leiria, o
fogo não queimou a memória de quem viu
atrasado o regresso, motivado pelo próprio fogo. Há dias melhores que outros...O
meu foi assim...
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